sábado, 2 de maio de 2015

Que tal avaliar os políticos ao final do mandato?

Durante esta noite, estava pensando em alguns problemas do Brasil e suas origens políticas.

Vi alguns vídeos em que as pessoas reclamavam dos políticos brasileiros e pensava que elas também têm culpa. Me atentei que em muitos casos (quase todos, na verdade), a culpa não é apenas dos políticos, mas dos eleitores também, que votam sem a menor preocupação em quem será eleito e consciência do poder do seu voto. Como não é possível instruir um país inteiro de um dia pro outro, procurava uma maneira de anular esta equação: massa de eleitores despreparados + políticos mal intencionados = Brasil na merda. E pensando nisso, tive a ideia de, ao final do mandato, avaliar como foi o governo e a partir disso, tirar ou permanecer com o direito de ser eleito do político em questão.

Procurando uma solução, pensei em duas possibilidades:

1 - Acabar com a reeleição. Considerando isso, no período eleitoral, ao votarmos nos candidatos que ocuparão os cargos a partir do ano seguinte, poderíamos votar também na manutenção dos direitos políticos dos que ocupam os cargos até aquele momento. Seria algo bem simples e direto: Na sua opinião, Fulano de Tal (o nome do político) fez um bom governo e pode continuar se candidatando no futuro? Sim ou não?

2 - (A mais difícil de ser implantada, na minha opinião) Avaliar o governo após o final dele, mesmo com o candidato se reelegendo. Seria assim: no início do ano seguinte à eleição, seríamos convocados às urnas para avaliar como foi o governo anterior, e se o candidato que estava no poder deve ou não perder o direito de se candidatar, respondendo a uma pergunta no mesmo molde do tópico 1.
Essa é mais difícil de implementar, pois temos que considerar algumas variáveis, apenas como exemplo: se o candidato foi reeleito, e mesmo assim teve o direito de se candidatar cassado, como seria? Ele sai imediatamente do poder ou a punição só vale a partir do final do atual mandato? (Imaginem um político mal intencionado no poder. Quantos estragos ele não pode fazer? Agora imaginem um político mal intencionado no poder sabendo que os próximos 4 anos serão os últimos da sua vida pública por um bom tempo... Os estragos seriam muito maiores!)


Voltando a questão da manutenção do direito de se candidatar...

Seria simples e direto. Se 50% dos votantes + 1 votante respondessem que o governo não foi bom, o candidato perderia o direito de se candidatar por 8 ou 12 anos, sem direito a recorrer em nenhum tribunal (TRE, TSE, STF etc).

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